segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TABELINHA

Boa tarde queridos,

Muitos dos pedidos que ouço no Empório é ajuda para escolher um vinho mais leve, mais encorpado, mais forte, mais redondo, etc...

Por isso fiz uma tabeliha levando em consideração o "corpo" de cada vinho e quais são as uvas mais indicadas tanto as cepas de vinho branco quanto para as cepas de vinho tinto.

Isso ajuda bastante porque a maioria dos vinhos são rotulados de acordo com as cepas. Mesmo os vinhos europeus (que ainda são batizados à moda antiga - quer dizer, por região - cada vez mais trazem rótulos que descrevem seu ingrediente principal, mesmo que sejam em letras miúdas).

Assim que descobrir algumas do que mais gosta, você pode continuar a explorar suas diferentes expressões provenientes de todos os lugares do mundo.

Corpo/Estilo: LEVE
Cepas de vinho branco:Riesling e Chenin Blanc
Cepas de vinho tinto:Pinot Noir e Gamay

Corpo/Estilo: MÉDIO
Cepas de vinho branco: Sauvignon Blanc Pinot Grigio
Cepas de vinho tinto: Merlot e Sangiovese

Corpo/Estilo: ENCORPADO
Cepas de vinho branco: Chardonnay e Viognier
Cepas de vinho tinto: Cabernet Sauvignon e Syrah


Beijos,

Dani

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

DICA: CERVEJA BALADIN MIELIKA

Bom dia queridos

Hoje a dica do final de semana foge da tradicional. E apesar do tempo estar muito propício para vinho, a dica de hoje é uma das cervejas novas que chegaram.

Vamos conhecer a história da cervejaria:

A cervejaria e o brewpub nasceram em 1986 na pequena Piozzo, cidade de 1.000 habitantes na província de Cuneo, Itália, conhecida pelos vinhos Barolo. Apesar de todo seu conhecimento da indústria do vinho, Teo Musso foi além para desenvolver as cervejas e não se limitou às influências regionais. Explorando os campos de seus sonhos e fantasias, o cervejeiro abriu possibilidades surpreendentes como, por exemplo, inserir a música no processo de fermentação. Em 2007, Teo vislumbrou esta possibilidade ao encomendar a um artista de tango a composição de movimentos musicais para as várias fases do crescimento do fermento e ganhou atenção mundial ao colocar fones de ouvido especialmente montados em seus recipientes de fermentação. Quando o desenho dos tanques de fermentação foi modificado, ele não pôde mais continuar tal experimentação, e avançou com outras idéias em constante evolução. Assim, Teo viu que fabricar cerveja é como compor uma música, onde pode se contar uma história.

Birras Baladin

Totalmente voltadas para o mercado gourmet, as fabulosas criações de Teo Musso são consideradas as melhores cervejas artesanais da Itália. Segundo Gilberto Tarantino, diretor da importadora que visitou a “birreria” Baladin, “as cervejas têm caráter próprio, estilo italiano e, apesar da complexidade, são muito fáceis de beber”.

A Tarantino Importadora traz 11 rótulos da Baladin para o mercado brasileiro (veja descrições abaixo). Na carta das cervejas bem aromáticas e saborosas, que vão desde receitas clássicas até outras bastante exóticas, há cervejas com nomes em homenagem ao filho do cervejeiro, Isaac, à ex-mulher, Nora, e à sua primeira filha, Wayan, - a primeira cerveja orgânica da Itália, uma delicada cerveja Saison, preparada com 19 ingredientes, incluindo ginseng, coentro e pimenta; além das três reservas especiais, da linha Xyauyu, uma barley wine experimental em que Teo Musso testou diferentes níveis de oxidação, obtendo um teor de álcool de 14%, bastante licorosa e com notas de chocolate. A Xyauyu não forma espuma, é como um licor, devendo ser tomada em pequenas doses.

UNIVERSO BALADIN

Também em Piozzo está instalada a Casa Baladin, charmoso hotel, boutique e restaurante que mistura em sua decoração uma construção do século XVIII a materiais modernos. Os únicos cinco quartos são temáticos e abrangem um mundo de fantasia para adultos, indo desde o norte da África, passando pelo psicodelismo dos anos 60, até um banho turco como no clássico conto de Mil e Uma Noites.

Em Marrocos, Teo também abriu a Riad Baladin, no centro de Essaouira, próximo à praia. Este hotel oferece seis quartos com banheiros privativos em estilo tipicamente marroquino e design contemporâneo. Oferece aos seus clientes Wi-Fi e acesso gratuito à internet, um salão de massagem, e a cerveja da casa. Devido à localização, Teo organiza três passeios para os turistas desvendarem o Marrocos pela Costa Atlântica, pelas Montanhas do Atlas e pelo Vale du Draa, com direito a palmeiras e uma caravana de dromedários através do Saara ao sol escaldante.

Como a importadora descreve a cerveja Baladin Mielika:

A escolha do mel de Erika por Teo busca uma forma original para caracterizar esta cerveja, onde as notas de caramelo e tamarindo são equilibradas pelo lúpulo inglês. Para a segunda fermentação e envelhecimento na garrafa, utiliza-se mel de abelha para conferir um aroma forte, mas equilibrado. Traz notas herbais e doçura agradável.

9% de teor alcoólico

Belgian Strong Ale

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Após perceptível interesse nos métodos charmat e champenoise, recebemos outro email perguntando qual é o método mais utulizado nos conhecidos espumantes.

Vamos lá,

Os Champagnes são feitos pelo método tradicional, bem como alguns espumantes franceses. A diferença primordial é que na Champagne, há três uvas tintas autorizadas: Pinot Noir, Pinot Meunier e a branca Chardonnay, enquanto que nos outros espumantes franceses (rotulados de vin mousseux e crémant) há diferentes cepas.

As Cavas (espumantes espanholas)são feitos em sua maioria pelo método tradicional também.

As Astis e os Proseccos são produzidos pelo método charmat.

É isso pessoal,

Um beijo,

Daniele

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

TACOS MEXICANOS

Bom dia,

Quarta-feira é dia de receitas e hoje vou postar uma delícia que é super fácil de fazer e que todos os ingredientes são encontrados aqui na loja.

A proposta é ir além e fazer uma noite mexicana. Chips (tipo Dorittos), tortillas, nachos, tequilas e claro, os famosos tacos.

A marca que vendemos é Casa Fiesta, líder em ingredientes e pratos mexicanos. Nesta caixinha há 12 tacos, um envelope de tempero para a carne moída e um molhinho de tomate:

Nosso preço: R$ 19,90

Confiram só como preparar:

Ingredientes
•500g de carne moída (alcatra, patinho)
•1/2 cebola grande picada
•1/2 xícara de água
•Azeite (3 colheres de sopa)
•Mistura para tempero de comida mexicana
•Molho de tomate moderado

Modo de preparar:
Numa frigideira (fogo médio) esquente o azeite e refogue a pimenta e cebola até ficar transparente. Acrescente a carne e deixe refogar por uns 10 minutos.

Coloque o tempero após a carne estar cozida (sachê de 35g).

Para agregar mais sabor adicione cerca de metade do molho de tomate (115g)que também faz parte do "combo mexicano".

Os Tacos já vêm semi-prontos, vocês só precisarão colocá-los em uma forma e esquentá-las em forno pré-aquecido (180ºC) até ficarem crocantes e quentes, leva no máximo uns 5 minutos.


Montagem:

Sugestão: alface cortada em “tiras longas” (corte chiffonade) + tomate em cubos (também limpo)+ queijo prato em tiras ou mussarela ralada.

Para montar é fácil, uma camada generosa da carne (1 colher de sopa) refogada no taco, camada de alface, tomate queijo. Pode também colocar o molho de tomate e a pimenta no taco.
A parte mais “difícil” é comer sem derrubar tudo, heheheh.


Fica divino!

Um beijo,

Dani

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

NOVAS CERVEJAS PREMIUNS

Pessoal,

Conforme o prometido, nós compramos várias Cervejas Premiuns para vender aqui na loja e em breve no Restaurante (teremos uma carta de cerveja muito legal).

Confiram algumas:

Cerveja Rochefort 6°,8° e 10°:

Cervejaria belga que produz apenas 3 rótulos super difíceis de se encontrar, pois o cronograma de produção, realizada somente três vezes por semana, é sempre o mesmo: duas semanas produzindo Rochefort 8 e uma semana produzindo a Rochefort 10. Uma semana para a produção da Rochefort 6 é acionada de tempo em tempo.
A diferença entre elas é a graduação alcoólica final.


Cerveja Baladin
A Baladin, (pronuncia-se Baladã), através do seu proprietário e mestre cervejeiro Teo Musso, é a precursora do movimento das cervejas italianas. Sua inovação em criar cervejas artesanais profundamente diferenciadas vem chamando a atenção em diversas partes do mundo.
Nossas opções: Baladin Isaac, Wayan, Mielika e Nora


Cerveja Bernard
Três coisas tornam a Bernard uma cerveja excepcional: a primeira é a receita especifica. A segunda são os ingredientes. Malte de alta qualidade, produzido na maltaria própria da Bernard em Rajhrad u Brna, onde métodos tradicionais são mantidos. O lúpulo é tcheco e garante o amargor correto. A água mineral das montanhas da Morávia tem as características ideais para a produção. Por ultimo, existe o processo único de microfiltragem, que substitui o processo de pasteurização, que danifica a cerveja, mas ainda assim garante a sua conservação.


Tem mais novidades, venham conferir!

Um beijo,

Dani

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CHAMPENOISE X CHARMAT

Recebemos um email(adoro) da nossa cliente Graça questinando as principais diferenças e semelhanças dos tipos de vinificação dos espumantes/Champagnes.

Basicamente, a semelhança é que em ambos os tipos de vinificação (são 2), parte-se de um vinho-base, em que a fermentação já se completou totalmente, e que, por este motivo, é chamado de vinho tranquilo (sem borbulhas, também denominados vinhos de mesa).

Durante a fermentação alcoólica, o gás carbônico que se forma no processo escapa pela parte superior dos reservatórios ou tanques. Na produção do espumante, o vinho base sofre uma segunda fermentação em ambiente fechado, que retém o anidrido carbônico.É ele o responsável pela formação da espuma, das borbulhas e da pressão que faz a rolha voar longe. Em produtos de qualidade inferior, a efervescência é obtida com a injeção de gás artificial.

Vamos para os métodos:

CHAMPENOISE (CLÁSSICO OU TRADICIONAL) --> Utiliza-se este método na região de Champagne. O vinho é colocado em garrafas muito resistentes, recebe uma mistura de açúcar e leveduras, e faz ali, na garrafa, individualmente,a segunda fermentação. A quantidade de gás carbônico dentro da garrafa origina uma pressão de até seis atmosferas, isto é, até seis vezes maior que a de fora dela, o que explica o estouro da rolha quando aberta.


CHARMAT --> O vinho-base faz a segunda fermentação em grandes tanques de aço inox fechados. Na hora de ir para o mercado, o espumante recebe a adição de uma mistura chamada liqueur d´expedtion, que determina se a bebida terá menos ou mais açúcar, dando origem aos tipos brut, démi-sec, meio doce e doce. O espumante pode ser branco, rosé ou mesmo tinto.


Espero que todos tenham entendido :)

Um beijo e bom início de semana a todos.

Daniele



CHARMAT -->

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

DICA DO FINAL DE SEMANA: CRASTO DOURO

Bom dia queridos,

A dica do final de semana é ótima, principalmente com esse tempinho gostoso.

Além de tudo, ganhou 90 pontos na super conceituada Wine Spectator.

Esta vinícola é situada numa região privilegiada, na margem direita do Rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto é uma bodega renomada que possui vários rótulos premiados. Com mais de 130 hectares, dos quais 70 são ocupados por vinhas, a propriedade pertence à família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século.

Apesar de ser uma viña antiga e familiar, vários investimentos realizados nos últimos anos permitiram a modernização das vinhas e instalações de vinificação, o que garante a produção de vinhos de qualidade. Mas nem tudo foi tão modernizado assim, o tradicional método de pisa em lagares ainda é utilizado.

A Quinta do Crasto produz também Vinhos do Porto e azeite, mas foram os Vinhos de Mesa que tornaram esta bodega amplamente conhecida. Todos os produtos são elaborados com paixão e dedicação, o que torna a Quinta do Crasto conceituada nos mercados de vinícolas nacional (português) e internacional

O que a Quinta do Crasto fala do seu vinho:

Castas: Tinta Roriz, Tinta Barroca,Touriga Franca e Touriga Nacional

Envelhecimento: Em cubas de aço inox.

Idade: 20 anos

Cor: Violeta intenso

Nariz: Excelente intensidade aromática de frutos silvestres do Douro, de grande frescura, e bem integrados com suaves notas florais.

Boca: Inicio elegante e fresco. Estrutura compacta com taninos finos, redondos e envolventes. Final agradável, e persistente com sensações de frescas notas de frutos silvestres do Douro.

Vinificação: As uvas, provenientes de talhões previamente seleccionados, foram transportadas em caixas de plástico alimentar de 25 kg e sujeitas a uma rigorosa triagem à entrada da adega, antes de serem desengaçadas e esmagadas e transferidas para cubas de fermentação em aço inox onde fermentaram com temperatura controlada durante um período de 5 a 7 dias.

Alcool, vol %14,5%


NOSSO PREÇO: R$ 49,00

BOA SEXTA E EXCELENTE FINAL DE SEMANA A TODOS,

DANIELE

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CATEGORIAS DO VINHO ITALIANO

Como a Itália faz parte da União Européia, seu sistema oficial para categorizar os vinhos deve estar de acordo com o sistema duplo da U.E. Na primeira categoria - Vinhos de Qualidade Produzidos em uma Região Específica - a Itália tem duas categorias de vinho:

Vinhos DOCG - traduzido por Denominação de Origem Controlada e Garantida, formam um pequeno grupo de vinhos de elite. A longa frase em italiano que corresponde às iniciais DOCG aparece nos rótulos destes vinhos,

Vinhos DOC, traduzido por Denominação de Origem Controlada, são os vinhos QWPSR básicos da Itália. A frase Denominazione di Origine Controllata aparece nos rótulos destes vinhos.

Os termos DOC e DOCG referem-se a regiões viníferas e aos vinhos destas regiões. O Soave DOCG, por exemplo, é tanto um lugar quanto o nome do vinho daquele local.

Na segunda categoria da UE - vinho de mesa - a Itália tem outras duas categorias de vinhos:

--> Vinho IGT, que são vinhos de mesa com uma indicação geográfica no rótulo. A maioria destes vinhos era classificada como vino da tavola seguido por uma indicação geográfica, assim como se pode encontrar ainda em alguns rótulos.
--> Vinhos de mesa comum, que não têm indicação geográfica, exceto Itália.

Boa quinta a todos,

Dani

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Descobri um blog excelente sobre receitas: cozinhandoadois.wordpress.com

Este cheesecake eu peguei ontem porque queria fazer lá em casa.
Achei bacanérrimo e resolvi postar pra vocês.

Espero que gostem!


Cheesecake de Nova York

Base de biscoito

1 1/2 xícara de biscoitos tipo graham cracker (usei biscoito de maizena) triturado no liquidificador.

1/4 de xícara de açúcar

1/2 xícara de manteiga sem sal derretida.

Misture todos os ingredientes, cubra o fundo e as laterais (não precisa ser toda a largura da forma, um pouco mais da metade já é suficiente) de uma forma de fundo removível (cerca de 23cm ) sem untar. Coloque na geladeira para a manteiga endurecer.

Recheio:

700 g de cream cheese, de preferência sem goma, à temperatura ambiente

4 ovos

3 colheres (de chá) de extrato de baunilha

casca de um limão siciliano, ralada

Bata o cream cheese, 1/2 xícara de açúcar (usei açúcar baunilhado), os ovos (incorporando um a um), o extrato de baunilha e a casca de limão até que a mistura fique homogênea. Derrame sobre a massa de biscoitos e leve ao forno aquecido (uns 5 min. em forno alto e depois segue em temperatura baixa) por aproximadamente 50 min. ou até que comece a ficar dourado nas pontas.

Neste ponto retire do forno (deixe-o ligado) e deixe esfriar por 15 min. Enquanto isso faça a cobertura.

Cobertura

2 xícaras de creme de leite azedo (como este tipo não é muito comum por aqui é possível fazê-lo acrescentando algumas gotas de limão no creme de leite fresco. Coloque o limão e misture bem.)

1/4 de xícara de açúcar

1 colher (chá) de baunilha

Misture o creme o açúcar e a baunilha e despeje sobre a torta já fria. Retorne ao forno por 12 min, até brilhar.

Resfrie completamente, cubra e deixe gelar por pelo menos oito horas.


Boa quarta feira a todos,

Daniele

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SOMMELIER DE ÁGUA

No já complexo universo de especialistas em combinações de bebidas como vinho, cerveja, cachaça e saquê, ganha espaço uma categoria de sommelier ainda pouco conhecida e inusitada: a de água.

Gás e sais minerais influenciam o paladar e podem desviar o sabor da comida e do vinho que a acompanha.

Por isso, é preciso saber quando beber água natural com pouco sabor (leve, não amarga e menos salgada) e quando tomar uma água bem gaseificada e com mais sabor (pesada, com mais minerais e mais salgada).

"Se a água tiver sabor ou cheiro tem alguma coisa errada com ela", diz Arno Steguweit, 33, sommelier em Berlim e autor do livro "Wasser" (água, em alemão).

A orientação dos sommeliers é que não existe uma água perfeita, cada um a sente de uma maneira diferente, de acordo com a preferência individual do paladar.

"Uma pessoa que bebe muito vinho branco não é tão sensível à acidez quanto uma pessoa que consome muito doce", afirma Steguweit.

HARMONIZAÇÃO

Para acompanhar a alimentação é aconselhável uma água mais leve.

Um prato fino requer uma água com teor baixo de minerais, que seja leve e neutra, como uma água glacial ou água de chuva.

Já a carne vermelha pede uma água mais robusta que tenha uma concentração alta de minerais.

Massas e pizzas caem bem com uma água que tenha uma concentração média de sais minerais e baixa de gás.

Vinhos com uma concentração ácida elevada não combinam com águas extremamente gaseificas e altamente mineralizadas, as duas substâncias intensificam a acidez do vinho.

O mesmo é válido para os vinhos tintos, o melhor é uma água com pouco gás ou mesmo sem. Já as uvas chardonnay ou semelhantes harmonizam-se bem com águas pouco gaseificadas.

No Brasil, os sommeliers de água ainda não estão no mercado, mas marcas famosas no exterior têm chegado cada vez mais às importadoras, como a norueguesa Voss, pouco mineralizada e com baixo teor de sódio.

BEIJOSSS,

DANIELE

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

HARMONIZAÇÕES COM RISOTOS

Recebemos um email sobre a harmonização de vinhos com risotos.

Bom, carboidratos normalmente fazem ressaltar o álcool e o amargor do vinho, em particular por sua tendência doce.

O arroz granuloso, ligeiramente adocicado e muitas vezes untuoso,como nos risotos, pode ganhar muito se contrastado com algo de dureza no vinho:acidez viva e taninos finos, mas em quantidade.

Aqui também é importante observar o perfil aromático do prato e buscar casá-lo com o do vinho: o sabor dos cogumelos, por exemplo, num risoto al funghi, vai se encaixar bem em um belo Barolo de Bordeuax já envelhecido, de arromas terrosos, com acidez e taninos excelentes para a textura do arroz.

Temos este pratos no Restaurante, confiram as nossas harmonizações:

R I S O T T I

23 - Alcachofra
Uvas sugeridas: Pinot Noir / Pinotage/ Merlot

24 - Bacalhau
Uvas sugeridas: Sauvignon Blanc/ Chardonnay Reserva/Pinot Noir

25- Camarão
Uvas sugeridas: Sauvignon Blanc/ Chardonnay/ Torrontes

26 - Funghi Porcini Italiano
Uvas sugeridas: Merlot/Malbec

27- Frutos do mar
Uvas sugeridas: Chardonnay/ Torrontes/ Chenin Blanc/ Pinot Noir

28- do Tatá
(Risoto ao perfume de tartuffo negro italiano)
Uvas sugeridas: Malbec/ Cabernet Sauvignon Reserva

29- Presunto cru
(Risoto de presunto cru regado ao vinho tinto, aceto e um leve toque de mel)
Uvas sugeridas:Pinotage/ Chardonnay Reserva

30- Alla Giuseppe Verdi
(Risoto com aspargos verdes, cogumelos pequenos, presunto crú e tomates em cubos)
Uvas sugeridas: Pinotage/ Sauvignon Blanc/Merlot

31 – Shitake
Uvas sugeridas: Merlot/Malbec





Bom início de semana para nós,

Daniele

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Dica do Final de Semana: AMAT

Boa tarde,

Mais uma sexta feira que chegou, sexta 13 inclusive.

Muitas vezes, nossos clientes não reconhecem o Uruguai como um bom produtor de vinho. A produção do país é relativamente recente; somente com a estabilização política ao final do século 19 iniciaram-se plantações de vinhedos significativas - e tenha sido, até pouco tempo, concentrada em obter vinhos doces e de baixa qualidade, uma quantidade de produtores vem desenvolvendo um trabalho exemplar há aguns anos, especialmente após a criação do Mercosul.

Com a consultoria de renomados enólogos, os uruguiaos elevaram muito a qualidade de seus vinhos, dando a eles característica regional e refinamento.

A uva tannat, originária do sudoeste francês,encontrou aqui uma segunda casa e as pesquisas e experimentos vêm fazendo com que seus vinhos se tornem cada vez mais complexos e agradáveis.

Fiz esta introdução porque raramente falo de vinhos uruguaianos e como é a dica do final de semana, precisava disso.

Agora, vamos ao que interessa: O vinho chama Amat e ele é um ícone para viti-vinicultura do Uruguai, um Tannat a 100%, elegante, macio, ricamente aromático , foi considerado o melhor do painel de Tannats do mundo em uma matéria da Wine Spectator. A fruta fresca, framboesa e cereja, se integra bem à madeira, com aromas de café, tabaco e especiarias.

Informações Adicionais:

Temperatura ideal de serviço: 17ºC.
20 meses na madeira
14% graduação alcoolica

Harmonização:

Carnes vermelhas,sobretudo as mais fortes, como costela e cordeiro.
Carnes suínas e carnes de caça
Nossa recomendaçõa: Feijoada


Nosso preço: R$ 145,00

Bom final de semana a todos,

Dani

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Boa tarde queridos clientes,

Eu e a Vivi estamos organizando uma super carta de Cervejas Premiuns que vocês encontrarão em breve no Restaurante e no Empório.

Isso porque temos consiciência que há adoradores de vinhos e há também adoradores de cervejas, principalmente, os da nossa idade.

Então hoje, vou postar sobre uma cerveja nacional que não é considerada premium pelos críticos, mas é indiscutivelmente leve, saborosa e refrescante.

Informações
Cervejaria: Cerpa Cervejaria Paraense
Estilo: Premium American Lager
Álcool (%)4.5%
Temperatura ideal: 0-4 °C

É uma cerveja paraense diferenciada, elaborada com uma das matérias-primas mais puras do mundo: a água da Amazônia. Sofisticada e suave, contém malte e lúpulo de alto padrão de qualidade e foi inspirada nas maravilhas do Rio de Janeiro, que deram a ela o toque de classe que uma cerveja de categoria premium precisa.
Tijuca, uma cerveja paraense com charme carioca que veio para conquistar o Brasil.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Risoto de Pesto

Bom dia,

Como eu adoro este tempo nublado, chuvoso, friozinho...

Tudo isso, na minha opinião, combina muito com comidas mais quentes e fortes, por isso, hoje vou postar a receita de um Risoto que eu AMO.

Lembrando que continuamos aceitando sugestões dos nossos clientes.

Primeiro, façam o Pesto de Manjericão:

1) Retire as folhas do manjericão (5 ramos grandes) e bata no liquidificador com a rúcula (meio maço de rúcula), 200ml de azeite, o queijo parmesão (90g) e as castanhas (3 parás). Reserve

Agora o Risoto:

1.Refogue uma colher (sopa) de cebola picada, adicione 2 copos (americano) de arroz arbóreo e deixe até que libere o amido.

2. Acrescente o vinho branco seco (150ml)e mexa com uma colher de pau até reduzir todo o vinho.

3. Acrescente o caldo de legumes aos poucos, mexendo sempre em movimentos circulares até atingir o ponto.

4. Adicione o queijo, a manteiga e o pesto a gosto.

5. Ajuste o sal.

Gente, fica muito bom. Serve como prato principal e é perfeito para acompanhar carnes brancas, como uma pescada asiática.

A receita é da chef Renata Abreu.


Um beijo,

Dani

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ROYAL SALUTE: CURIOSIDADE

Boa tarde,

Aproveitando o post de ontem sobre whiskies, hoje vim falar da marca de luxo que foi criada em homenagem à coroação da rainha inglesa Elizabeth II: o whisky Royal Salute.

Envelhecido 21 anos como inspiração às 21 saudações de tiros reais. É um item colecionável , feito com cerâmica inglesa. As cores de suas garrafas são as mesmas das joias usadas na coroa da rainha.


Só uma curiosidade para os apaixonados pelo destilado, que não são poucos.

Um beijo e até amanhã,

Daniele

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CHIVAS

Uma família de whiskies escoceses de tradição, responsável pela criação do primeiro whisky de luxo do mundo. Chivas Regal é reconhecido como um dos melhores premium blended scotch whiskies, constituindo-se em um padrão de excelência para todos os destilados.

São os famosos whiskies de malte da região de Speyside que oferecem características de sabor e suavidade incompatíveis.

Nenhuma gota de whisky da família Chivas possui menos de 12 anos de envelheicmento.

Confira alguns deles:

Chivas 12 anos:


A combinação perfeita de whiskies envelhecidos em barris de carvalho, por, no mínimo 12 anos, o que proporciona um sabor suave e adocicado.
Nosso preço: R$ 99,00



Chivas 18 anos:

Criado em 1997 pelo master blender de Chivas, Colin Scott, possui um blend diferente do Chivas 12 anos. Produzido a partir dos mais puros whiskies de grãos e maltes, Chivas 18 é envelhecido em barris de carvalho por 18 anos ou mais.
Nosso preço: R$ 345,00


Chivas 25 anos:


O primeiro whisky de luxo do mundo. Possui um blend único que reúne os melhores whiskies envelhecidos, por no mínimo, 25 anos. Produzido em quantidades limitadas, toda a garrafa é numerada.
Nosso preço: R$ 1.500,00


VENDA PROÍBIDA PARA MENORES DE 18 ANOS!


Um beijo,

Daniele

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dica do Fina de Semana: Amayna

Para começar a primeira sexta feira do ano muito bem, resolvi perguntar para o meu pai ( pra quem não sabe, é o Fidelis, também chamado de Tatá, Eduardo, e assim vai...rssss) qual vinho ele tomará esta noite, porque hoje, para quem não sabe é DIA DE REIS, e todo ano ele faz uma reuniãozinha em casa, com a família e os amigos mais próximos.

Além da tradicional romã, sempre tem um jantar, que claro, harmoniza com um bom vinho.

Então chega de conversa e vamos para a nossa dica.O vinho chama Amayna e a uva indicada é a Pinot Noir.

A vinícola que produz este vinho é considerada atualmente a mais excitante vinícola do Chile, segundo a respeitada revista inglesa Decanter. Amayna está localizada em uma das mais frias regiões chilenas, perfeita para a Pinot noir e a Sauvignon Blanc, por isso mesmo que o grande destaque dela fica por conta deste maravilhoso vinho Pinot Noir - um tinto poderoso e profundo, com grande elegância, equilíbrio e complexidade.

Este vinho entusiasmante foi indicado por Steven Spurrier, na Decanter, como o MELHOR TINTO DO MUNDO, com muitos elogios.

Ficha técnica:

Produtor: Viña Garcés Silva (Amayna)

País: Chile

Região: Chile

Safra: 2009

Tipo: Tinto

Volume: 750 ml

Uva: Pinot Noir (100%)

Vinhedos: Vinhedo próprio situado na zona do Vale de Leyda, na novíssima região de San Antonio, há apenas 14 km do Oceano Pacífico, que molda seu "terroir". As uvas são selecionadas e com rendimento controlado de apenas 38,5 hl/ha.

Vinificação: Vinificação clássica com controle de temperatura em cuba de aço inoxidável. O enólogo é o suíço Jean Michel Novelle, especialista dos vinhos de zonas frias.

Maturação: Maturado em barricas de carvalho francês procedente da Borgonha por 12 meses. 20% novas, 40% de segundo uso e 40% de terceiro uso.

Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC

Teor Alcoólico: 14,5% Vol.

Corpo: Encorpado

Sugestão de Guarda: de 5 até 10 anos

Combinações: Pato, caça, cordeiro, carnes brancas e massas e risotos.

Nosso preço: R$ 110,00


Um ótimo final de semana e até segunda.

Dani

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

BORGONHAS

OLÁÁÁ,

Recebemos um email perguntando quais eram os melhores Borgonhas que trabalhamos, e de certa forma é uma redundância, afinal, os Borgonhas são uma espécie de "pós graduação" para os apreciadores de grandes vinhos.

Nem sempre é de imediato que se aprende a apreciar todas suas sutilezas e nuances, toda sua inimitável classe, elegância e complexidade.

Mas realmente vale a pena, pois trata-se da descoberta de um mundo totalmente novo. De fato, em comparação com outros vinhos mais explosivos , concentrados e exubrantes, os Borgonhas pedem um outro tipo de atenção de quem prova, e também proporcionam uma experiência diferente, que certamente está entre as mais sublimes e gratificantes que existem no complexo e variado mundo do vinho.

E agora, vamos ao que finalmente interessa, as nossas sugestões:

1) Chablis Abel Pinchard - Clablis é a subregião de Borgonha responsável por alguns brancos dentre os mais famosos e melhores da região, são bastantes secos e austeros.


2) Bourgnone Rouge Abel Pinchard - Apresenta cor vermelho rubi de baixa intensidade , possui aroma de frutas vermelhas. No paladar é seco, corpo leve, boa acidez, taninos finos, final muito harmônico


3) Broully Louis Latour - localizado em Cote D´Or (junção de Cotes de Nuits e Cotes de Beaune), este vinho é elaborado pela uva Gamay, tem sabor leve, redondo, encorpado, devido a sua rápida passagem no carvalho.
Um dos nossos melhores, super indicamos.



Boa quinta a todos,

Daniele

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

RISOTO DE POMODORE MUZARELLA E BASILICO

Bom dia a todos,

Retornando nossa rotina de quarta feira com receitas, iniciaremos o ano com um Risoto delicioso que entrará no nosso cardápio meados de janeiro.

O nosso chefe, Marcos Danelon fez ontem e nós adoramos, é extremamente saboroso e cremoso.

Testem em casa, espero que gostem :)

Ingredientes:

• 1 colher de sopa de cebola picada
• 4 colheres de sopa de manteiga sem sal
• 380g de arroz carnaroli (ou 2 copos americanos)
• 1/2 xicara de vinho branco seco
• 1 1/2 litro de caldo de legumes ou outro de sua preferência
• 200g de mussarela de búfala em cubos
• 200g de tomate picado sem pele sem sementes
• 20 folhas de manjericão
• 2 colheres de sopa de parmesão ralado

Prepare assim:

Em uma panela dore acebola na metade da manteiga, junte o arroz e refogue por alguns minutos, adicione o vinho branco e deixe evaporar em fogo alto, acresente aos poucos o caldo de legumes quase em ponto de fervura, cozinhe assim por 16 a 17 minutos, mexendo sem parar, a medida que for secando coloque mais caldo, quando o arroz estiver no ponto levemente ardente, adicionar os cubos de mussarela e o tomate, retire do fogo a crescente o manjericão ao restante da manteiga e o parmesão ralado.
Sirva imediaramente.

Boa quarta-feira a todos,

Um beijo,

Dani

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como Reconhecer a Variedade das Uvas

Sabemos que há milhares de variedades de uvas, e a maioria produz bons vinhos. Os vinhos mais populares são produzidos com cerca de 50 variedades, e têm paladares completamente diferentes devido à região em que foram cultivadas.

Aprender a reconhecer as características determinantes pode exigir uma vida dedicada à degustação.

Segue algumas dicas preciosas sobre o mundo dos vinhos, sobretudo informações básicas para quem quer ir além:

Sabores:

Os sabores que associamos as uvas tintas costumam ser os das frutas macias vermelhas e pretas (ameixa, amora, framboesa, cereja, morango, dentre outras)

Já os sabores das uvas brancas se associam com frutas cítricas como limão, abacaxi e maracujá. Outros sabores reconhecidos são lichia, nozes, manteiga e melão.


Tanino e Carvalho:

O que você encontra APENAS no vinho tinto é o tanino, que é o sabor e a textura proveniente das cascas e sementes das uvas. Os teores de tanino no vinho variam conforme a variedade da uva da qual o vinho foi produzido.

O vinho branco é fermentado sem elas.

Já o sabor de carvalho é encontrado no branco e no tinto. As variedades Chardonnay e Semillon ficam bem melhores com ele.


Variedades e Varietais:

A maioria dos vinhateiros do Novo Mundo rotulam seu vinhos de acordo com a variedade da uva, ao passo que os principais produtores europeus os rotulam de acordo com a origem: região/propriedade e/ou vinhedo.

Não confunda variedade com varietal, o primeiro significa as variedades de uvas, ao passo que o segundo se refere ao vinho produzido quase ou inteiramente com apenas uma uva (para ter este título é necessário que ao menos 85% seja com um tipo só de uva).

Mistura:

A maioria dos vinhos produzem vinhos misturados, e é prática dos vinhateiros misturarem diferentes safras para assegurar a consistência de um determinado estilo de vinho, mas alguns o fazem para mantes os custos baixos, um bom exemplo disso são os produtores dos EUA, que misturam os vinhos Chardonnay e Colombard para reduzirem os custos.

Um beijo,

Daniele

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

UM BRINDE AOS ESPUMANTES NACIONAIS

Bom dia,

2012 chegou e tenho certeza que todos que acompanham o blog brindaram esta chegada com um delicioso espumante ou Champagne, certo? E quantos de vocês brindaram com um Espumante brasileiro?

Hoje estou aqui para falar justamente sobre a consolidação dos espumantes no nosso país, afinal, o ano de 2011 entrará para a história: nunca se vendeu tanto este tipo de vinho.

E não é pra menos, passou a época em que os espumantes eram considerados bebidas de celebração, hoje sem dúvidas, é considerado bebida do cotidiano, afinal, poucas bebidas são tão coringas como eles.

Na década de 1990, ainda chamavámos nossos espumantes de champanha, erradamente, mas felizmente já corrigimos este curso, as uvas mais usadas para a produção eram as Trebiano, Peverela, Riesling Itálico e Semillon. Já com a chegada da Chandom à Serra Gaúcha houve um incremento forte e os produtores foram estimulados a cultivar variedades como Chardonnay e Pinot Noir.

As duas variedades acima se adaptaram incrivelmente no nosso terroir, as adegas começaram a se modernizar com aquisição de enormes tanques de inox para fermentação pelo processo charmat, a qualidade de cultivo das vinhas e novos equipamentos para elaboração fez com que o espumante brasileiro conquistasse um cenário de sucesso, cuja qualidade nada fica a dever se comparado a seus congêneres.

Felizmente, o mercado de espumantes no Brasil é grande e há uma previsão de crescimento de 10% neste ano que acabou de começar. A concentração é forte: A Salton lidera com folga esse seguimento com 40% de participação e finalizou 2011 com produção de 7,2 milhões de garrafas. A Chandom ocupa 20% e os outros 40% são ocupados por centenas de produtores como Casa Valduga, Miolo, etc...

Como disse Carlos Cabral (responsável pelo texto original deste post) vivemos um bom momento, só tememos, mais uma vez, que algum "guloso" do governo resolva inventar mais um imposto para atrapalhar essa saudável festa. Mas até lá, aprecie o grande espumante brasileiro com moderação, prazer e orgulho.




UM BEIJO,

DANIELE